HISTÓRIA POLÍTICA DE CEDRO DO ABAETÉ


Quando, por volta de 1850, o Tenente Antônio Zacarias Álvares da Silva (futuro Barão de Indaiá) se mudou para o Arraial Novo da Marmelada (atual cidade de Abaeté), logo se tornou chefe político, representando o Partido Liberal. Seu poder era sustentado pelo grande patrimônio que administrava, proveniente da herança que sua esposa, Isabel Carolina da Cunha Sampaio, recebera dos pais. Anos depois, constituiu como braço direito seu genro, o Tenente-Coronel Teófilo Ezequiel de Oliveira Campos. Essa união manteve-se até 1882, quando houve entre os dois uma ruptura política por desavenças em relação à escolha de um candidato para deputado da Província. Sendo o Barão líder do Partido Liberal, o Tenente-Coronel Teófilo Ezequiel filiou-se ao Partido Conservador. [1]

Ao longo do período imperial, o eleitorado brasileiro esteve dividido entre dois grupos políticos: o Partido Liberal e o Partido Conservador. Em Abaeté, esses dois partidos eram conhecidos, respectivamente como “Sedução” e “Flor de Amor”.[2] Com a instauração da República em 1889 e até 1930, essa configuração foi substituída pela hegemonia do Partido Republicano Mineiro (PRM), uma particularidade do cenário político brasileiro que, no entanto, não podia ser equiparada ao conceito moderno de “partido único. [3]

Após o falecimento do Tenente-Coronel Teófilo Ezequiel em 1894, seu genro, Dr. José Cândido de Souza Vianna, assumiu a liderança da oposição aos Álvares da Silva. Em 1897, foi eleito presidente da Câmara e Agente Executivo de Abaeté (cargo equivalente ao de Prefeito), mantendo-se no posto até 1915, após sucessivas reeleições. Na falta do Barão de Indaiá, falecido em 1901, sua corrente política passou a ser dirigida pelos sobrinhos, que experimentaram derrotas até 1916, quando veio chefiá-los o Dr. Antônio Amador Álvares da Silva, o Dr. Lili (neto do Barão e recém-diplomado em Medicina). A partir daí, e por quase 15 anos, a política de Abaeté foi conduzida por este médico, de 1916 a 1924, e de 1927 a 1935.[4]

Com a revolução de 1930, o Ministro Francisco Luís da Silva Campos, também da linhagem dos Álvares da Silva, manteve Dr. Antônio Amador como representante em Abaeté. Em 1935, o Dr. Lili foi eleito deputado estadual, mudando--se para Belo Horizonte. Deixou como sucessor o Dr. José Feijó Álvares da Silva, o Juquinha Feijó, que foi Prefeito de Abaeté de 1935 a 1939. Com a instauração do Estado Novo, em 1937, o processo eleitoral ficou extinto até 1945.

Entre 1930 e 1945, Minas Gerais atravessou um período de desestruturação eleitoral, ficando sem partidos políticos, com exceção de um breve intervalo de quatro anos em que o eleitorado se dividiu entre o PRM e o Partido Progressista (PP). Nesse período, os Prefeitos de Abaeté eram nomeados pelo interventor, Dr. Benedito Valadares, e pouco deram atenção ao povoado de Cedro.[5] A partir de 1945, o panorama político mineiro passou por uma fragmentação, distribuindo-se entre quinze partidos de alcance nacional. Nesse contexto, o grupo ligado ao Barão de Indaiá alinhou-se ao Partido Social Democrático (PSD), enquanto o segmento liderado pelos descendentes do Tenente-Coronel Teófilo Ezequiel integrou-se à União Democrática Nacional (UDN). Em Abaeté, como no restante de Minas Gerais, o exercício do poder político, desde o império, estava fortemente vinculado à dinâmica local, com a manutenção de duas facções rivais, organizadas em torno de famílias de grande influência. As disputas no âmbito municipal eram intensas e, em alguns casos, resultavam em confrontos violentos, tornando-se marcos da polarização política da época. [6]

Em 1945, com a queda de Vargas e a perspectiva das eleições em que disputaram a Presidência da República o Brigadeiro Eduardo Gomes e o General Dutra, os políticos de Abaeté, prevendo que o Cedro pudesse contribuir com um número respeitável de eleitores, começaram a frequentá-lo com maior assiduidade. O povoado era um reduto do Partido Social Democrático (PSD), influenciado pela atuação do Coronel Francisco de Paula Guimarães, que esteve diretamente envolvido na fundação da legenda em Belo Horizonte. Outros filiados eram Ignácio Ribeiro de Andrade e seu filho Pedro Ribeiro de Andrade, o Pedro Inácio, Pedro Marques Filho e Miguel Teixeira Guimarães[7], todos produtores rurais que orientavam o voto da população do campo, então maioria no município. Nesse período, a base política repousava nos fazendeiros. O partido que contasse com maior número de agricultores e pecuaristas era o vencedor.

Nas eleições municipais de 1947, as primeiras após o fim da ditadura Vargas, o candidato do PSD para Prefeito foi Dr. Amador Álvares da Silva, também neto do Barão de Indaiá, e herdeiro político do Dr. Antônio Amador Álvares da Silva, o Dr. Lili. Na oposição, estava a União Democrática Nacional (UDN) com o candidato Dr. Edgardo da Cunha Pereira Filho, bisneto do Tenente-Coronel Teófilo Ezequiel de Oliveira Campos e Faustina Carolina Álvares da Silva.

Por razões de ordem pessoal, Vicente de Faria Mello e José Gonçalves Filho, o Zé Flávio, assumiram a liderança da oposição ao Dr. Antônio Amador no Cedro, filiando-se à UDN. Nesse pleito, Dr. Edgardo da Cunha Pereira Filho sagrou-se vencedor. Embora tenha recebido poucos votos no Cedro, empenhou-se em atender, dentro de suas possibilidades, às demandas daquela pequena comunidade. Na disputa pela Câmara Municipal, Vicente de Faria Mello concorreu pela UDN, enquanto Inácio Ribeiro de Andrade representou o PSD. O resultado da eleição consagrou Inácio Andrade como vencedor, tornando-se o primeiro vereador da história a representar o distrito de Cedro do Abaeté.[8]

As eleições municipais que se seguiram, em 1950, foram das mais violentas da história de Abaeté e região. Disputaram o Dr. Amador Álvares da Silva, pelo PSD, e o Dr. Ezequiel de Melo Campos pela UDN. Durante um comício no Cedro, a UDN, que tentava angariar alguns poucos votos no povoado, e, apoiada pela polícia, encorajou-se a montar o palanque em um caminhão posto à frente da casa do chefe político do PSD, Miguel Teixeira Guimarães. Este, junto com seus eleitores e empregados, estava convencido a impedir o comício. Quando o Dr. Aloysio da Cunha Pereira, irmão do Dr. Edgardo, começou a falar, recebeu uma vaia tão grande que não pôde continuar. Subiu ao palanque o José “Tião”, e sucedeu o mesmo. Quando foi a vez de Júlio Alberto Filho, este começou seu discurso bradando alguns termos atrevidos. Revoltado, Miguel Guimarães ameaçou dar ordem para que um de seus aliados atirasse no orador. Diante da ameaça, Vicente Melo respondeu:

— Se você mandar dar um tiro nele, eu dou um tiro em você.

Miguel então se acomodou, mas a vaia não parou. A polícia, na tentativa de acalmar os ânimos, solicitou que o palanque fosse mudado de local para que o comício continuasse, ao qual assistiram uma dúzia de pessoas. A derrota da UDN no Cedro foi superior a 90%, elegendo-se o Dr. Amador.[9] Nos vinte anos seguintes, a administração da Prefeitura de Abaeté alternou-se entre o Dr. Amador e seus aliados. Em algumas ocasiões, o resultado das eleições foi decidido pela apuração dos votos do distrito de Cedro. Nesse pleito, Pedro Ribeiro de Andrade, o Pedro Inácio, foi eleito vereador, representando o Cedro. Com a administração de Amador Álvares da Silva, o povoado deu grandes passos em direção à autonomia. Foi criado o distrito de Cedro de Abaeté pela Lei nº 132, de 14 de setembro de 1953, com a demarcação das ruas e das zonas urbana e suburbana pelas Leis nº 151 e nº 150, de 21 de novembro de 1954, respectivamente. Apesar de a Prefeitura de Abaeté ter pouca renda na época, houve também melhorias na escola cedrense.

O sucessor de Dr. Amador Álvares da Silva, Elói Ramos Ferreira da Silva, que esteve à frente da Prefeitura de 1955 a 1957, criou o cargo de fiscal do distrito de Cedro pela Lei nº 190, de 10 de julho de 1956. Elói Ramos possuía uma formação municipalista e procurou semear um movimento de emancipação econômica, social e política das comunas.[10] Em outros assuntos, entretanto, enfrentou resistência de seus aliados, como Miguel Guimarães, que o acusava de não administrar adequadamente a cidade, e menos ainda o Cedro. Elói Ramos cedeu às pressões e renunciou em 1957. Nessa altura, Miguel Guimarães já era um conhecido homem de negócios, fazendeiro, dono de garimpos e chefe político de prestígio na Vila do Cedro, e empreendedor, construtor da Estação Rodoviária de Abaeté e do Cine Abaeté, apontado por muitos até como provável candidato a Prefeito.[11] Quem assumiu o governo, porém, foi Jáder de Moura, o qual pode ser lembrado pelas melhorias que empreendeu na estrada Cedro-Abaeté. A situação financeira era favorável para esse tipo de empreendimento, pois os governadores do Estado também eram do PSD.

No ano de 1958, foi formada em Cedro uma comissão presidida por Pedro Ribeiro de Andrade, o Pedro Inácio, para debater a emancipação do distrito. Contava com os seguintes membros: Antônio Alves Siqueira, o Maromba, Antônio Resende, Antônio Ribeiro de Andrade, o Bem, Antônio Ribeiro Neto, Evaristo Brito da Cunha, Joaquim de Arimatéia, José Alves Pinto Filho, o Neném Caco, José Miranda Filho, José Rodrigues Lobato, o Zé do Zaú, Jurandir Ribeiro de Andrade, Paulo Ribeiro de Andrade, Walter de Paula Moreira (farmacêutico) e Vicente Moura (farmacêutico). A Lei nº 227, de 26 de março de 1958, promulgada pelo Prefeito Jáder de Moura, declarou expresso consentimento da Câmara Municipal e Prefeitura de Abaeté à pretensão do distrito do Cedro de Abaeté de ser elevado à categoria de município. Faltava a autorização do governo do Estado. Para isso, Osvaldo Caetano de Andrade (filho de João Ribeiro de Andrade, o Joãozinho Inácio) era o suporte da comissão de emancipação na capital, em questões de hospedagem, transportes, agendamentos e outras providências. Era o elo numa época difícil, quando não havia telefones no distrito, e os serviços de correios eram deficitários, apesar dos esforços de Joaquim Rodrigues da Silva, o Joaquim do Rafael, que cedia a sua residência para o funcionamento do serviço postal.[12] No dia 12 de abril de 1958, a comissão reuniu-se em Belo Horizonte com o Secretário do Interior José Ribeiro Pena, o Diretor-Geral do Departamento de Assistência aos Municípios Manoel Costa, o Secretário de Estado e várias autoridades governamentais, inclusive um representante da Assembleia Legislativa estadual, Deputado Eduardo Lucas Pereira Filho, do PSD, que batalhou pela emancipação do município. Quem fez a cobertura jornalística foi o Estado de Minas.[13]

Nas eleições municipais de Abaeté, em outubro de 1962, o distrito de Cedro elegeu Joaquim Rodrigues de Faria, o Joaquim do Rafael, para vereador.[14] A 30 de dezembro do mesmo ano, o esforço da comissão de emancipação foi coroado pela Lei Estadual nº 2.764, que criou o município, com o nome de “Cedro do Abaeté”, gentílico: cedrense, contando com o distrito da sede e pertencente à Comarca de Abaeté, de 2ª Instância. Instalado o município, Joaquim Rodrigues de Faria, o Joaquim do Rafael, foi nomeado Administrador Intendente. Em um sábado, às 16:00 horas, do dia 2 de março de 1963, todo o povo do Cedro reuniu-se no edifício alugado que serviu de Prefeitura.[15] Sob a presidência de Joaquim Rodrigues de Faria, iniciavam-se as solenidades da instalação do município. Aberta a sessão e constituída a mesa, ele convidou a todos a ficarem de pé, e pronunciou as seguintes palavras.[16]



Em virtude dos poderes que me foram outorgados, declaro instalado o Município de Cedro do Abaeté, com jurisdição sobre as circunscrições, que têm por sede esta localidade, que ora recebe os foros de cidade, com a competência e atribuições que a lei lhe confere e determina.



Em seguida, tomou a fala o Promotor de Abaeté, José Severino Alves Pereira, e Crispim Gonçalves da Silva, Salvador Guimarães, José Goncalves Filho, Frei Mário Cornelissen e Dr. Aloísio da Cunha Pereira, que assinaram a ata com mais 70 pessoas. Após essa agenda, houve missa solene, às 17:00 horas, e, no final das comemorações, um churrasco e queima de fogos de artifício.[17] O Intendente, homem humilde e atencioso, fez o possível para melhorar o recém-criado município. A primeira eleição municipal ocorreu em 30 de junho de 1963, resultando na vitória de José Alves Pinto Sobrinho, conhecido como Zezé Caco, que assumiu o cargo em 3 de outubro do mesmo ano. Pouco antes, em 29 de setembro, a Câmara de Vereadores foi oficialmente instalada pelo juiz da Comarca de Abaeté, Dr. Rubens Fiúza Campos, em cerimônia que marcou a posse dos primeiros nove vereadores.[18]

Com a ditadura militar estabelecida a partir de 1964, houve a abolição do pluripartidarismo, reduzindo a participação partidária apenas à Aliança Renovadora Nacional (ARENA), base de sustentação do regime militar, e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), oposição tolerável, sendo proibidos todos os demais partidos políticos. As duas correntes políticas em Cedro mantiveram a mesma estrutura, com os grupos do PSD ligando-se à Arena, e os da UDN aderindo ao MDB.[19]

Em 1979, o bipartidarismo foi extinto, permitindo a criação de novas siglas e a reorganização das forças políticas. A ARENA foi sucedida pelo Partido Democrático Social (PDS), enquanto o MDB se transformou no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Além disso, novas legendas emergiram, como o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Democrático Trabalhista (PDT), o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Partido Popular (PP), refletindo a diversidade ideológica e a ampliação do espaço democrático. Esse processo culminou na redemocratização do país, com a eleição indireta de Tancredo Neves em 1985 e a promulgação da Constituição de 1988, que consolidou o pluripartidarismo e a estrutura política vigente até os dias atuais.

Durante a Constituinte de 1988, houve o ressurgimento de um movimento separatista em Minas, que pretendia criar uma unidade da federação com o nome de “Estado do Triângulo”. Ele seria formado por 75 municípios, dentre eles Cedro do Abaeté. Toda a população da cidade, incluindo o Prefeito José Ribeiro de Andrade, fizeram campanha contra a divisão, sendo enviado um requerimento ao Presidente da Constituinte Ulysses Guimarães, afirmando que “Minas é indivisível”. Dentre os argumentos, estavam as péssimas condições das estradas que ligavam a cidade ao Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro, bem como a distância até Uberlândia e Uberaba. O projeto não foi aprovado.

Em 2021, foi apresentada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo, que previa a extinção de municípios com menos de cinco mil habitantes que não comprovassem sustentabilidade financeira. Cedro do Abaeté estava entre as localidades listadas. O tema gerou grande repercussão na comunidade, levando à realização de uma reportagem televisiva na cidade sobre a possibilidade de o município ser reincorporado a Abaeté. A proposta causou forte indignação entre os moradores, que temiam prejuízos à qualidade de vida, incluindo a redução de diversos serviços essenciais. Observa-se, portanto que desde a emancipação, o município de Cedro do Abaeté tem se destacado por fortalecer seu processo democrático e sua independência política.


Prefeitos e Câmaras de Vereadores de Cedro do Abaeté:


Intendente: Joaquim Rodrigues de Faria – 2/3/1963 a 2/10/1963.

1º Prefeito: José Alves Pinto Sobrinho, o Zezé Caco – 3/10/1963 a 30/1/1967.

Vereadores – 1963 a 1966 – 1ª Legislatura:

Salvador Guimarães, José Gonçalves Filho, o Zé Flávio, Enes Afonso de Campos, José Carvalho de Araújo, João Ribeiro de Andrade, o Zizico, Raimundo Martins da Fonseca Filho, Francisco Borges de São José, o Chico Pinto, Antônio Miranda Filho, José Bernardo de Faria.


2º Prefeito: Joaquim Rodrigues de Faria – 31/1/1967 a 30/1/1971.

Vereadores – 1967 a 1970 – 2ª Legislatura:

Geraldo José Ribeiro, o Geraldo do Mário, Edmar Faustino de Souza, José Ribeiro de Andrade, o Zé do Pedro, Antônio Rodrigues dos Santos, o Tonho Mariano, José Maria Borges, o Zé Maria Pinto, Pedro Ferreira de Macedo, João Batista de Faria, Iraci Ferreira da Costa, Gasparino José da Silva.


3º Prefeito: Evaristo Brito da Cunha – 31/1/1971 a 30/1/1973.

Vereadores – 1971 a 1972 – 3ª Legislatura:

Antônio Alves Siqueira, o Maromba, Enes Afonso de Campos, Afonso de Paula Borges, José Lacerda de Souza, Antônio Ferreira da Silva, o Tõe do Chico Pinto, José Caetano de Faria, Osvaldo Soares de Oliveira, Tarcísio Eustáquio Alexandre, José Alves Pinto Filho, o Neném Caco.

4º Prefeito: Paulo Ribeiro de Andrade – 31/1/1973 a 30/1/1977.

Vereadores – 1973 a 1976 – 4ª Legislatura:

Odilon Pereira Guimarães, o Odilon da Aparecida, João Ribeiro de Andrade, o Zizico, Gustavo Alberto Mendonça, José Lacerda de Souza, Sebastião Ferreira Borges, o Tião Pinto, Vicente Dias Fiúza, o Vicente Herculano, Jurandir Ribeiro de Andrade, Magali de Sousa Campos, Odete Joaquina da Silva, a Dete do Artur.[20]

5º Prefeito: Evaristo Brito da Cunha – 31/1/1977 a 31/1/1983.

Vereadores – 1977 a 23/1/1983 – 5ª Legislatura:

Odilon Campos de Araújo, José Lacerda de Souza, Odilon Pereira Guimarães, o Odilon da Aparecida, Dirce Ferreira da Silva, Jorge Ferreira de São José, o Jorge Pinto, Ananias Paulo de Araújo (1977), substituído por Antônio Ferreira dos Santos, o Tõe do Chico Pinto, Raimundo Martins da Fonseca Filho (1977), substituído por Conrado Magalhães, o Dadá, Rafael Fernandes da Silva (até 1978), substituído por Odete Joaquina da Silva, a Dete do Artur, Floriano Soares de Oliveira, substituído por Antônio Pereira de Castro, o Tõe Lourenço (a partir de 1979).[21]

6º Prefeito: José Ribeiro de Andrade, o Zé do Pedro – 1º/2/1983 a 31/12/1988.

Vereadores – 1º/2/1983 a 31/12/1988 – 6ª Legislatura:

Antônio Ferreira dos Santos, o Tõe do Chico Pinto, Conrado Magalhães, o Dadá, Dirce Ferreira da Silva, Nely Soares de Almeida, Odete Joaquina da Silva, a Dete do Artur, Waldemar Pereira, Jorge Ferreira de São José, o Jorge Pinto, José Alves da Silva, o Zezé do Cravo, Maria Aparecida de Faria, a Aparecida do Zé Militão.


7º Prefeito: Pedro Hipólito de Afonso Campos – 1º/1/1989 a 31/12/1992.

Vereadores – 1º/1/1989 a 31/12/1992 – 7ª Legislatura:

Antônio das Graças Melo, o Tõe do Lázaro, Antônio Ferreira dos Santos, o Tõe do Chico Pinto, Dirce Ferreira da Silva, Floriano Soares de Oliveira, substituído, em 1992, por José Alves da Silva, o Zezé do Cravo, Francino Rodrigues dos Santos, Lázaro Evandro de Sousa, Maria José da Costa, a Zezé do Amador, Odilon Pereira Guimarães, o Odilon da Aparecida, Waldemar Pereira.[22]


8º Prefeito: José Ribeiro de Andrade – 1º/1/1993 a 31/12/1996.

Vereadores – 1º/1/1993 a 31/12/1996 – 8ª Legislatura:

Antônio das Graças Melo, o Tõe do Lázaro, Antônio de Paula Borges Neto, o Tõe do Afonso, Dirce Ferreira da Silva, Francino Rodrigues dos Santos, Maria José da Costa, a Zezé do Amador, Moacir Eustáquio da Silva, Rosa Míriam Bobbia de Andrade, Vainir João Lisboa, Waguine José da Silva.


9º Prefeito: Moacir Eustáquio da Silva – 1º/1/1997 a 31/12/2000.

Vereadores –1º/1/1997 a 31/12/2000 – 9ª Legislatura:

Alvadi José Miotto, o Charuto, Antônio de Paula Borges Neto, o Tõe do Afonso, Elizabeth Ferreira de Jesus Sousa, a Bete, Ester Garzon Guimarães, Jorge Ferreira de São José, o Jorge Pinto, José Rosa Filho, o Juca, Raimunda Geralda de Fátima, a Fatinha, Tarcísio Eustáquio Alexandre, Waldemar Pereira.

10ª Prefeita: Oldaíra Maria de Andrade – 1º/1/2001 a 31/12/2004.

Vereadores – 1º/1/2001 a 31/12/2004 – 10ª Legislatura:

Anoé Antônio Ribeiro, Carlos Ribeiro de Andrade, o Carlito, Erlando Pereira Borges, Jorge Ferreira de São José, o Jorge Pinto, Ladimir Pereira do Couto, Maria José da Costa, a Zezé do Amador, Raimunda Geralda de Fátima, a Fatinha, Waguine José da Silva, Waldemar Pereira.

11ª Prefeita: Oldaíra Maria de Andrade – 1º/1/2005 a 31/12/2008.

Vereadores – 1º/1/2005 a 31/12/2008 – 11ª Legislatura:

Anoé Antônio Ribeiro, Carlos Ribeiro de Andrade, o Carlito, Jorge Ferreira de São José, o Jorge Pinto, José de Paula Sobrinho, o Zé Grande, José Fernando Ramos, o Ferrão, Imaculada Conceição da Silva, Ladimir Pereira do Couto, Maria José da Costa, a Zezé do Amador, Raimunda Geralda de Fátima, a Fatinha.

12º Prefeito: Hilário Darck dos Reis – 1º/1/2009 a 31/12/2012.

Vereadores – 1º/1/2009 a 31/12/2012 a – 12ª Legislatura:

Anoé Antônio Ribeiro, Carlos Ribeiro de Andrade, o Carlito, Getônio Soares de Andrade, Jady Faria, José de Paula Sobrinho, o Zé Grande, Ladimir Pereira do Couto, Maria José da Costa, a Zezé do Amador, Osvaldo Pereira de Castro, o Vadinho, Raimunda Geralda de Fátima, a Fatinha.

13ª Prefeita: Oldaíra Maria de Andrade – 1º/1/2013 a 31/12/2016.

Vereadores – 1º/1/2013 a 31/12/2016 –13ª Legislatura:

Afonso de Paula Filho, o Afonsinho, Ana Maria da Silva, Anicézio Geraldo de Melo, Anoé Antônio Ribeiro, Carlos Ribeiro de Andrade, o Carlito, Getônio Soares de Andrade, Imaculada Conceição da Silva, Osvaldo Pereira de Castro, o Vadinho, Raimunda Geralda de Fátima, a Fatinha.

14º Prefeito: Luiz Antônio de Sousa – 1º/1/2017 a 31/12/2020.

Vereadores – 1/1/2017 a 31/12/2020 – 14ª Legislatura:

Anicézio Geraldo de Melo, Anoé Antônio Ribeiro, Carlos Ribeiro de Andrade, o Carlito, Imaculada Conceição da Silva, José Rosa Filho, o Juca, Ladimir Pereira do Couto, Márcio Rosa de Sousa, Osvaldo Pereira de Castro, o Vadinho, Raimunda Geralda de Fátima, a Fatinha.

15º Prefeito: Luiz Antônio de Sousa – 01/01/2021 a 31/12/2024

Vereadores – 1º/1/2021 a 31/12/2024 – 15ª Legislatura:

Aguimar Pimenta da Silva, o Pastor Aguimar, Anicézio Geraldo de Melo, Antônio de Paula Borges Neto, o Tõe do Afonso, Anoé Antônio Ribeiro, José Rosa Filho, o Juca, Júlio César da Costa, o Julinho, Ladimir Pereira do Couto, Márcio Rosa de Sousa, Talita Thaís Santos Pires.

16º Prefeito: José Rosa Filho – 1º/1/2025.

Vereadores – 1º/1/2025 – 31/12/2028 - 16ª Legislatura:

Aguimar Pimenta da Silva, o Pastor Aguimar, João Victor de Almeida Andrade, Imaculada Conceição da Silva, Leiliane Graziele Ramos, Márcio Rosa de Sousa, Osvaldo Pereira de Castro, o Vadinho, Renan Afonso de Paula Ferreira, Ronismar Alves da Silva, Talita Thaís Santos Pires.

Sumário dos Prefeitos com as respectivas legendas:

1963 – Joaquim Rodrigues de Faria (2/3/63 a 2/10/63): ARENA.

1963-1967 – José Alves Pinto Sobrinho (3/10/63 a 30/1/67): UDN.

1967-1971 – Joaquim Rodrigues de Faria (31/1/67 a 30/1/71): ARENA.

1971-1973 – Evaristo Brito da Cunha (31/1/71 a 30/1/73): UDN.

1973-1977 – Paulo Ribeiro de Andrade (31/1/73 a 30/1/77): ARENA.

1977-1983 – Evaristo Brito da Cunha (31/01/77 a 31/01/83): PMDB.

1983-1988 – José Ribeiro de Andrade (1º/2/83 a 31/12/88): PDS até 1985, depois PFL.

1989-1992 – Pedro Hipólito Afonso Campos (1º/1/89 a 31/12/92): PMDB.

1993-1996 – José Ribeiro de Andrade (1º/1/93 a 31/12/96): PFL.

1997-2000 – Moacir Eustáquio da Silva (1º/1/97 a 31/12/00): PFL.

2001-2004 – Oldaíra Maria de Andrade (1º/1/01 a 31/12/04): PFL.

2005-2008 – Oldaíra Maria de Andrade (1º/1/05 a 31/12/08): PFL, depois DEM.

2009-2012 – Hilário Darck dos Reis (1º/1/09 a 31/12/12): PMDB.

2013 -2016 – Oldaíra Maria de Andrade (1º/1/13 a 31/12/16): DEM.

2017-2020 – Luiz Antônio de Sousa (1º/1/17 a 31/12/20): DEM.

2021-2024 – Luiz Antônio de Sousa (1º/1/21 a 31/12/24): DEM.

2025-2028 – José Rosa Filho (1º/1/25): MDB.


Bibliografia: 


[1] OLIVEIRA, José Alves de. História de Abaeté (temperada com um pouco de sal e pimenta). Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1970, p. 416-417


[2] NORONHA, Gilberto Cezar de. Viagem aos sertões enunciados: comphigurações do oeste de Minas Gerais. Tese de Doutorado. Instituto de História, Universidade Federal de Uberlândia, 2011, p.207; Entrevista com Sílvia Viana Mascarenhas, Belo Horizonte, 2024.


[3] CARVALHO, Orlando M. Os partidos políticos em Minas Gerais. Revista Brasileira de Estudos Políticos, Belo Horizonte, n. 100, jan./jun. 2010, p. 11-28


[4] Manuscrito “Cedro - 1913 a 1987” de Salvador Guimarães. Cortesia de Ester Garzon Guimarães; OLIVEIRA, José Alves de. História de Abaeté (temperada com um pouco de sal e pimenta). Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1970, p. 421.


[5] OLIVEIRA, José Alves de. História de Abaeté (temperada com um pouco de sal e pimenta). Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1970. p.416; Manuscrito “Cedro - 1913 a 1987” de Salvador Guimarães. Cortesia de Ester Garzon Guimarães.


[6] CARVALHO, Orlando M. Os partidos políticos em Minas Gerais. Revista Brasileira de Estudos Políticos, Belo Horizonte, n. 100, jan./jun. 2010, p. 11-28


[7] Miguel Teixeira Guimarães tornou-se chefe político do Cedro após a morte do seu pai, em 1946.


[8] OLIVEIRA, José Alves de. História de Abaeté (temperada com um pouco de sal e pimenta). Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1970, p. 416. Manuscrito “Cedro - 1913 a 1987” de Salvador Guimarães. Cortesia de Ester Garzon Guimarães.


[9] Entrevista de Júlio Alberto Filho. Nosso Jornal Folha Comunitária de Abaeté. Ano 13, nº 149, 2008, p. 13-15.


[10] Jornal O Município. Ano 37, nº 1550. Bicas, 2 de outubro de 1960, p. 1


[11] Entrevista com Miguel Guimarães, por Mussolini Greco, Abaeté. Recorte de jornal sem data e em referência. Cortesia de Ester Garzon Guimarães.


[12] Manuscrito “Cedro do Abaeté – Nossa terra, nosso povo, nossa História” Autor: Carlos Ribeiro de Andrade.


[13] Manuscrito “Cedro do Abaeté – Nossa terra, nosso povo, nossa História” Autor: Carlos Ribeiro de Andrade.


[14] OLIVEIRA, José Alves de. História de Abaeté (temperada com um pouco de sal e pimenta). Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1970, p. 416.


[15] Este edifício fica localizado na Rua Coronel Francisco Guimarães, ao lado da Praça Waldson Juvêncio da Silva.


[16] Arquivo da Câmara Municipal de Cedro do Abaeté. Cortesia dos servidores Marcela Ordones da Silva e Pedro Augusto de Oliveira.


[17] O convite com a programação desta solenidade foi encontrado recentemente pelo Prefeito Luiz Antônio de Souza, no arquivo da Prefeitura.


[18] Arquivo da Câmara Municipal de Cedro do Abaeté. Cortesia dos servidores Marcela Ordones da Silva e Pedro Augusto de Oliveira.


[19] Arquivo da Câmara Municipal de Cedro do Abaeté. Cortesia dos servidores Marcela Ordones da Silva e Pedro Augusto de Oliveira.


[20] José Alves da Silva foi convocado para substituir Vicente Dias Fiúza, após o falecimento deste, em 1975.


[21] Em 27 de fevereiro de 1977, Ananias Paulo de Araújo pede exoneração, e convoca-se o 1º suplente Antônio Ferreira dos Santos. Em 3 de abril de 1977, Conrado Magalhães foi empossado no lugar de Raimundo Martins da Fonseca Filho. Em 4 de março de 1979, Antônio Pereira de Castro, o Tõe Lourenço, foi empossado no lugar de Floriano Soares de Oliveira.

[22] Em 13 de abril de 1992, Floriano Soares de Oliveira (mandato suspenso) foi substituído por José Alves da Silva.
Tenente-Coronel Teóphilo Ezequiel de Oliveira Campos 



Antônio Zacharias Álvares da Silva, o Barão de Indaiá 

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